sábado, 7 de abril de 2012

EXEMPLO DE AMOR E DEDICAÇÃO À LITERATURA



Jovens da UFPE lançaram a Campanha “Dê um livro, dê um futuro” e vão incentivar a leitura em escolas do interior.

Estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) se uniram para levar o gosto pela literatura a escolas do interior. Locais que têm pouco ou nenhum acervo literário. A Campanha “Dê um livro, dê um futuro” quer sensibilizar a população a doar livros para unidades de ensino e, assim, colocar nas mãos de professores e bibliotecários material suficiente para aproximar as crianças e adolescentes do universo proporcionado pela literatura. Para ninguém se intimidar com distância e falta de tempo, os universitários espalharam pontos de coleta (fixos e itinerantes) pelo Recife, Olinda e Jaboatão.

A ideia surgiu entre amigos, de diferentes cursos da Universidade Federal, que têm a vontade de espalhar o interesse pelos livros por todo o interior do Estado. Estamos na fase inicial do projeto. Ligamos para as unidades de ensino e identificamos quais escolas têm acervo menor, informa a universitária Lígia Sarmento, uma das idealizadoras da campanha.

Os trabalhos de planejamento e divulgação do projeto começaram no início de março e a página da ação no Facebook vêm sendo compartilhada na rede por simpatizantes da iniciativa. Quem quiser dar uma olhada, pode digitar o nome da campanha (Dê um livro, dê um futuroDê um livro, dê um futuro) no campo procurar da rede social.

Lá, o voluntário pode encontrar uma lista com todos os pontos de arrecadação de livros paradidáticos e didáticos. Os exemplares devem estar conservados para aumentar o gosto das crianças e adolescentes pelo material.

Quando a lista de escolas estiver finalizada, vamos entregar os livros em cada uma delas. Queremos conversar com os estudantes sobre o porquê de nossa mobilização. É fundamental que haja incentivo à leitura, além da entrega do acervo, avalia Lígia Sarmento.

É com essa forma de pensar que os professores da Escola de Referência em Ensino Médio Pedro Alcântara, em Itaíba, Agreste pernambucano, transformam o acervo da biblioteca da unidade em paixão. Aulas de leitura e concursos de produção de texto em grupo são ideias simples que ajudaram a impulsionar a curiosidade dos alunos pela literatura.

“Os eventos ligados à leitura e à escrita são os mais importantes e esperados do calendário da escola. Os estudantes têm aulas de leitura duas vezes por semana e passam horas na biblioteca. Eles gostam muito” conta a bibliotecária da unidade, Rute Dorcas.

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