quarta-feira, 4 de setembro de 2019

EREM Coronel Nicolau Siqueira se classifica entre os dez finalistas do Desafio de Volta às Aulas Mares Limpos

Certame foi proposto pela ONU Meio Ambiente com objetivo de reduzir os danos causados pelos plásticos no mares

Assessoria de Comunicação - 29/08/2019 14:27h


Créditos: Divulgação



É possível ver os danos que os plásticos estão causando ao meio ambiente. Nos mares, os animais são as maiores vítimas. Dessa forma, a ONU Meio Ambiente lançou o Desafio de Volta às Aulas Mares Limpos, que visa reduzir o uso de plásticos descartáveis nas escolas e no dia a dia das crianças. De Águas Belas, no Agreste do Estado, a Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Coronel Nicolau Siqueira é uma das dez unidades de ensino finalistas e representa a Rede Pública Estadual com o projeto “Redução do lixo descartável na EREM Coronel Nicolau Siqueira”. O resultado final do desafio será divulgado neste sábado (31). 
A ideia do projeto foi inserida em uma disciplina eletiva e fez com que os estudantes envolvidos fossem os multiplicadores para toda a escola. Os estudantes participaram de momentos de sensibilização por meio de aulas expositivas, visitas em escolas especializadas em agroecologia e assistiram a uma palestra com o ativista de causas ambientais, Adauto Medeiros. A partir dessas vivências, os estudantes realizaram intervenções na Coronel Nicolau, solicitaram sugestões de como diminuir o uso do descartável na unidade, entrevistaram o secretário de Cultura, Turismo e Meio Ambiente do município, Izaquiel Braz, sobre o descarte do lixo, e coletaram os copos usados, restos de folhas e sobras de alimentos para produção de adubo, além da realização de visitas no riacho Ribeira para análise da situação ambiental. 

“A participação efetiva dos estudantes está sendo de muita importância. A parceria entre eles é necessária para colocarmos em prática as ações propostas no projeto. Eles nunca mais serão os mesmos, os impactados que sofreram farão deles eternos propagadores de ações sustentáveis”, relata a professora de Química e Biologia e responsável pelo projeto, Marileide Gomes. 

O também professor de Química e Biologia, Washington Azevedo, que coordenou o trabalho com Marileide, garante que os estudantes causaram um impacto positivo  na escola. “Para conseguir mudar a realidade da nossa cidade seria preciso fazer um trabalho de dentro para fora, e foi assim que começamos. Nossos estudantes foram protagonistas neste projeto, tiveram vontade de mudar a realidade da escola e, consequentemente, da comunidade. Com essas pequenas ações geramos a mudança de comportamento e do ambiente onde vivemos, com certeza eles serão lembrados como os estudantes que mudaram os hábitos da escola pelo meio ambiente”, diz. 
Os resultados já estão sendo vistos por toda unidade. Os recipientes descartáveis foram trocados por permanentes e os copos plásticos estão sendo recolhidos, lavados e usados na sementeira da escola, já com a primeira muda germinando, assim como a composteira, que também já está em funcionamento. “Tudo que aprendi na eletiva foi intenso, único e fantástico. Em pouco tempo conseguimos mudar a realidade da escola. Fizemos um pouco, mas se conseguimos incentivar outras pessoas, é possível ainda salvar o meio ambiente”, pontua a estudante Jhuly Hermana Barros. “O projeto teve um grande impacto na minha vida. Estou pensando em fazer na minha casa uma horta com garrafas pet e realizar algum projeto que envolva todas as escolas, dar as mãos em prol do meio ambiente”, fala o estudante Elisson da Silva Pinto. 

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